Na aula do dia 05 de abril de 2013 iniciou-se as apresentações
dos textos distribuídos pela profª Rita Stano, o texto de Glenia e Rozana "Há
Polissemia", juntamente com o vídeo "Os perigos de uma história
única" e as colocações realizadas pela profª e colegas trouxeram muitos
contextos importantes e enriquecedores à prática do ensino e novos conceitos
sobre Currículo.
Pude entender que o termo
currículo é um termo polissêmico,pois
este veicula uma noção sujeita à ambiguidade e diversidade de sentidos, o autor
LLAVADOR (1994), traz que “a palavra currículo engana-nos porque nos faz pensar
numa só coisa, quando se trata de muitas simultaneamente e todas elas
inter-relacionadas”, o que me faz lembrar das palavras da nigeriana do vídeo,
que diz que manter uma única história é fazer com que esta não tenha outras que
estão ocultas ao conhecimento de todos. O vídeo e o texto deixa claro que não podemos
manter uma única ideia sobre um fato, situação ou condição, as coisas tende a
mudar conforme a realidade em que vivemos e existimos. Novas necessidades de
mudanças surgem para fazermos o melhor ao próximo e à sociedade.
Neste mesmo dia, os colegas Dessano e Lourdes apresentaram o texto
"ENTRE O MITO DO “BOM SELVAGEM” E O PROCESSO DA EDUCAÇÃO RACIONAL, NA
INTERLIGAÇÃO DO CURRÍCULO COM AS FINALIDADES EDUCATIVAS", onde o autor
Moreira da Silva apoiado pelas referências de krishnamurti traz ideias que nos
faz pensar o quanto as práticas do ensino e as pessoas envolvidas neste cenário
estão vivenciando frequentemente falhas e comodismo, sendo assim, o autor
aponta para reflexão os seguintes tópicos:
* Educar o Educador;
* Desenvolver no educador a "inteligência de educar";
* Incutir no educador hábitos de interrogação constante;
* Assumir a educação no sentido mais profundo;
* Levar o educador a encarar positivamente o educando.
Concordo com o jornalista Alexandre Garcia que em um texto diz "já
não somos os bons selvagens da utopia do século 18. Perdemos o adjetivo" e
por quê o perdemos? Porque o termo "o bom selvagem" utilizado por
Rousseau como "o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe" e que
compara romanticamente o cidadão civilizado e corrupto com o índio que a seu
modo de ver seria selvagem, mas pacífico e vivia feliz e contente sem luxo
nenhum, ou seja, esse mito pode ser comparado a uma criança que é pura, mas que
depois se torna ambiciosa (por causa da sociedade competitiva e da propriedade
privada) dando assim origem a problemas sociais.
Podemos acrescentar a este contexto além dos problemas sociais, os
educacionais, que caberá ao educar a tentativa de modificação e resgate de
"crianças, jovens, adultos..." para uma educação que agora é
racional.
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