quarta-feira, 17 de abril de 2013


Na aula do dia 05 de abril de 2013 iniciou-se as apresentações dos textos distribuídos pela profª Rita Stano, o texto de Glenia e Rozana "Há Polissemia", juntamente com o vídeo "Os perigos de uma história única" e as colocações realizadas pela profª e colegas trouxeram muitos contextos importantes e enriquecedores à prática do ensino e novos conceitos sobre Currículo.

Pude entender que o termo currículo é um termo polissêmico,pois este veicula uma noção sujeita à ambiguidade e diversidade de sentidos, o autor LLAVADOR (1994), traz que “a palavra currículo engana-nos porque nos faz pensar numa só coisa, quando se trata de muitas simultaneamente e todas elas inter-relacionadas”, o que me faz lembrar das palavras da nigeriana do vídeo, que diz que manter uma única história é fazer com que esta não tenha outras que estão ocultas ao conhecimento de todos. O vídeo e o texto deixa claro que não podemos manter uma única ideia sobre um fato, situação ou condição, as coisas tende a mudar conforme a realidade em que vivemos e existimos. Novas necessidades de mudanças surgem para fazermos o melhor ao próximo e à sociedade.
 


Neste mesmo dia, os colegas Dessano e Lourdes apresentaram o texto "ENTRE O MITO DO “BOM SELVAGEM” E O PROCESSO DA EDUCAÇÃO RACIONAL, NA INTERLIGAÇÃO DO CURRÍCULO COM AS FINALIDADES EDUCATIVAS", onde o autor Moreira da Silva apoiado pelas referências de krishnamurti traz ideias que nos faz pensar o quanto as práticas do ensino e as pessoas envolvidas neste cenário estão vivenciando frequentemente falhas e comodismo, sendo assim, o autor aponta para reflexão os seguintes tópicos:

* Educar o Educador;

* Desenvolver no educador a "inteligência de educar";

* Incutir no educador hábitos de interrogação constante;

* Assumir a educação no sentido mais profundo;

* Levar o educador a encarar positivamente o educando.

 

Concordo com o jornalista Alexandre Garcia que em um texto diz "já não somos os bons selvagens da utopia do século 18. Perdemos o adjetivo" e por quê o perdemos? Porque o termo "o bom selvagem" utilizado por Rousseau como "o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe" e que compara romanticamente o cidadão civilizado e corrupto com o índio que a seu modo de ver seria selvagem, mas pacífico e vivia feliz e contente sem luxo nenhum, ou seja, esse mito pode ser comparado a uma criança que é pura, mas que depois se torna ambiciosa (por causa da sociedade competitiva e da propriedade privada) dando assim origem a problemas sociais.

Podemos acrescentar a este contexto além dos problemas sociais, os educacionais, que caberá ao educar a tentativa de modificação e resgate de "crianças, jovens, adultos..." para uma educação que agora é racional.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário